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sábado, 9 de novembro de 2013

ANIMAIS ERAM TEMAS NOS JORNAIS ANTIGOS

A ‘Associação Protectora dos Animaes’

ABRE
“…Colocam nos varais de suas carroças animais que mais parecem esqueletos, sem trato algum, que mal podem com os arreios quanto mais com um veículo cheio” (A.M)
A preocupação com os animais, em especial com os animais vítimas de maus tratos, é prática cada vez mais consciente entre a maioria dos povos nos tempos atuais. A página de história comenta nesta edição um artigo publicado neste jornal no dia 4 de setembro de 1921, revelando que o assunto vinha a público já na Pindamonhangaba antiga, há quase cem anos.
Com o título ‘Associação Protectora dos Animaes’, o redator da Tribuna do Norte, inicia seu artigo de primeira página (edição acima mencionada) alertando os leitores, naquele começo dos anos vintes, para o fato de que nos países da Europa e nas capitais e cidades adiantadas estavam sendo fundadas associações que se destinavam à proteção dos animais. “O povo civilizado não se esquece de que os irracionais também precisam ser protegidos, precisam dos cuidados dos que têm alma mais compadecida e é por isso que se fundam essas úteis associações.”
O articulista manifestava preocupação, principalmente, com os animais que se destinavam ao trabalho, como ajudantes do homem. Apesar de já existirem os veículos automotivos, ainda era um tempo em que a tração animal era recurso mais comum para atender às necessidades humanas no transporte de cargas e dele mesmo. A iniciativa do jornalista em sugerir a criação de uma Associação Protetora dos Animais naquela época, ele explica relatando as cenas de violência contra os animais que vinham sendo observadas frequentemente nas ruas de Pindamonhangaba.
“Temos tido ocasião de ver como são maltratados os animais que conduzem veículos e principalmente carroças atopetadas de objetos pesadíssimos – carga superior às forças dos pobres animais que a conduzem. O relho não descansa nas mãos de carroceiros despiedados, que não satisfeitos de verem suas carroças cheias, ainda castigam os animais brutalmente. Colocam nos varais de suas carroças animais que mais parecem esqueletos, sem trato algum, que mal podem com os arreios quanto mais com um veículo cheio”.

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