Descobrimos, por meio de um advogado que nos auxilia na Centopéia, que um funcionário público, seja ele municipal, estadual ou federal, não pode assumir a representação de uma organização não-governamental, por motivos burocráticos. Ou seja, nenhum funcionário público pode fazer parte da diretoria ou conselho de uma Ong, pois, se o fizer, a entidade perde o direito de concorrer a auxílios provenientes dos cofres públicos. Ainda não recebemos nenhum auxílio financeiro por parte dos governos, porém, se futuramente formos beneficiados por eles, não poderemos ter ninguém vinculado ao funcionalismo, por podermos ser indiciados pelo crime de favorecimento.
A mudança trata apenas de uma adequação às leis para formação de associações sem fins lucrativos, e informamos que a Cida, como fundadora da Centopéia, jamais deixará de trabalhar conosco para que os animais tenham uma vida digna.
Em substituição a ela, assume o cargo a vice-presidente Natália. O corpo diretório da Centopéia ficará desfalcado por um breve período, até que outros membros assumam os cargos. Deixamos claro que, embora falemos aqui de cargos e auxílios governamentais, a Associação não recebe nenhum auxílio, financeiro ou de qualquer outra forma, de prefeituras ou outros governos e nenhum de seus membros é remunerado. Todos trabalhamos apenas pelo ideal de justiça no qual acreditamos: a defesa do bem-estar e dos direitos dos animais.
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